Inteligência Artificial: uma realidade no varejo

Inteligência Artificial: uma realidade no varejo

A robótica é um ramo tecnológico cada vez mais presente no dia a dia das pessoas e consequentemente já é uma realidade para as empresas e seu processo produtivo. Atualmente, um segmento que tem sido amplamente difundido, estudado e até mesmo implementado na nossa rotina é a inteligência artificial. Hoje, não é raro depararmo-nos com tecnologias como: drones, carros autônomos, chats robotizados, reconhecimento facial, assistentes digitais para Android e IOS, entre outros, inseridos no nosso cotidiano.

O campo da pesquisa sobre a Inteligência Artificial (IA), para a ciência da computação, é definida como um estudo entre “agentes inteligentes”, ou seja, todo e qualquer mecanismo que entenda o meio em que ‘habita’ e que gera ações que ampliam suas possibilidades de obter êxito no que realizar. Logo, a temática da inteligência artificial é utilizada no momento em que uma máquina consegue reproduzir encargos intelectuais que também são realizados pela mente humana, como, por exemplo, resolução de problemas, reconhecimento facial e aprendizagens em geral. E se os robôs já estão cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas, consequentemente, já têm uma influência cada vez maior nas empresas industriais, de varejo e de logística. É de conhecimento geral que o uso de robôs articulados já vem sendo constante há bastante tempo, como, por exemplo, em armazéns montando cargas de paletes. Porém, o advento da robótica para suprir as necessidades cada vez mais constantes do comércio eletrônico vem se mostrando uma novidade que entrega resultados benéficos às empresas; e os grandes varejistas já demonstram sinais de que essa tecnologia veio para permanecer.

Hoje não é uma surpresa afirmar que em muito breve a robótica se transformará no maior diferencial competitivo para as empresas varejistas, que hoje competem principalmente pelo custo por serviço e pela velocidade de entrega dos pedidos online.

Pelo fato dessa percepção mais automatizada da realidade, o entusiasmo em relação à robótica é crescente. De acordo com um relatório recentemente publicado, temos que as vendas mundiais de robôs de logística e armazenagem arrecadaram US$ 1,9 bilhão no ano de 2016, e há a previsão de que o mercado atingirá US$ 22,4 bilhões até o fim de 2021. Já em um estudo separado dos analistas, os pedidos mundiais feitos por robôs de armazenagem e logística pretende passar de 40 mil unidades em relação ao ano de 2016 para 620,000 unidades, por ano, até 2021.

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O significativo aumento das compras online, que vem sendo cada vez mais a preferência do consumidor final pelo motivo da entrega no dia seguinte à compra, é um dos principais motivos pelo qual o interesse crescente em relação à robótica estar em ascensão. Segundo dados apresentados neste ano (2017), os consumidores compraram em torno de US$ 1,3 bilhão por semana em lojas online, o que representa um acréscimo de 20,7% em relação a mesma data do ano passado (2016).

Porém, o questionamento que está em voga atualmente é: como as lojas online suprirão essa necessidade tão urgente? Como será efetivada a força de trabalho para atender a gradual demanda por pedidos únicos? Há centros de atendimento ao comércio eletrônico, de grande porte, que contém um significativo número de funcionários que efetuam o empacotamento e fechamento das caixas e demais processos não específicos, onde localizar recursos vem se tornando cada vez mais complicado, porém muitos mais serão demandados se o rumo do comércio eletrônico permanecer no mesmo ritmo.

O fator mais importante dessa mudança quase que radical no setor industrial e do comércio é que a robótica, a inteligência artificial e consequentemente a automação geram melhorias radicais em relação à produtividade e, por meio desses benefícios, as empresas se empoderam, crescem e se desenvolvem, o que força com que haja a manutenção de sistemas administrativos de novos canais de crescimento, que serão geridos por pessoas. Logo, a expectativa global de empregos para as pessoas permanece otimista para o futuro, mesmo que determinadas funções possam se alterar com o tempo.

Hoje, na Europa há quem cogite que encontrar mão de obra para o procedimento de separação de produtos pode vir a se tornar cada vez mais complexo, o que faz com que a aplicação de recursos na escolha por robôs seja uma alternativa mais viável. Não é improvável que uma gama de varejistas escolham por reduzir o custo da automação no decorrer de um prazo mais extenso, garantindo assim a competência produtiva junto ao atendimento ao cliente, no lugar de exporem-se à chance da dependência a um grupo específico de trabalho cada vez menos evidente, junto ao panorama vinculado ao acréscimo dos custos trabalhistas europeus.

­Há indícios de um número expressivo de empresas de varejo, possuidoras de operações manuais de grande porte, que visam a alternativa da automatização que incorporem sistemas robóticos. Até mesmo empresas que utilizam, nos dias de hoje, listas de seleção feitas de papel já estão explorando a automação.

As chamadas paletizações dos produtos mostram-se cada vez mais importantes no conceito dos varejistas, principalmente, à proporção que buscam “armazenar produtos com o mesmo perfil” para angariar mais eficiência com a reposição das prateleiras nos seus pontos de vendas. Os fabricantes têm projetado sistemas com o fim de processar pedidos por robôs particularmente gerados à atividade “pick-and-place”. Para esta função é primordial que o sistema de armazenamento que abastece os itens ao robô seja suficientemente veloz e inteligente para organizar os pedidos na exata sequência.

Uniformemente, há uma expressiva quantidade de varejistas que estão solicitando que as demandas do varejo sejam montados automaticamente pelo robô em uma continuidade lógica e facilitadora para o estabelecimento, o que excluiria o trabalho manual, e utilizando o software inteligente para organizar e projetar o carregamento em conformidade com o layout criado pela loja – produzindo a carga em seguida, completa para ser posta nas prateleiras.

Porém, a maior dificuldade na automação de armazém, até agora, é a utilização de robôs para a escolha de um item de um estoque para um lote de pedido. Esta é caracterizada como uma tecnologia de última geração e os fabricantes estão bastante envolvidos na composição dos robôs para a escolha de produtos individuais, como, por exemplo, um vestido, um frasco de remédio, de uma unidade de estoque e colocá-la em uma unidade de compras.

Hoje há robôs capazes de processar até 1.200 produtos por hora com um período de tempo de atividade que se aproxima de 24 horas por dia, 7 dias por semana. O robô é inteiramente articulado e equipado com um sistema de visão 2D/3D.

Graças aos avanços vigentes na inteligência artificial as soluções robóticas tornaram-se possíveis. Os robôs atualmente são significantemente mais econômicos e capazes de verificar, identificar, retirar e colocar rapidamente itens únicos em velocidade moderada. Estas são situações complexas que estão sendo resolvidas aqui e agora. A inteligência artificial junto aos robôs não são considerados mais ficção científica, são uma realidade. Estão, cada vez mais, apropriando-se dos espaços e tornando-se uma realidade mais presente no varejo e na vida contemporânea.

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